sexta-feira, 25 de julho de 2014

A visibilidade do radical cor de rosa




Todo profissional se projeta pelas escolhas que vai fazendo durante sua vida. Nada é alcançado sem alguma luta, sem algum conflito com os outros. A natureza humana é contraditória e precisa de certezas concedidas pelo grupo de convivência. Mas, a visibilidade é relativa à densidade de valor que se agregou a uma coisa ou uma pessoa em relação às suas atitudes ao passar do tempo.

A visibilidade se liga às suas narrativas  escritas e publicadas, pois escrever reforça a forma de mostrar e dar-se a ver para a apreciação do outro. A escrita cria um lugar no passado ao qual podemos sempre recorrer e regressar para uma acolhida de coerência ou quando um confronto estiver inserido em nossa vida.

O reconhecimento do outro de nossa qualidade dá densidade e confere a visibilidade, pois nos separa com destaque entre pares,  como líder e paradigma; é uma atuação  que representa o reconhecimento de muitos para uma vida dedicada a tratar com  sucesso as metas conseguidas. Assim, mesmo a invídia de  pessoas ou artefatos excludentes pode retirar uma visibilidade que já acontecida.

Todos querem participação,  mas muitos não querem a exposição e o julgamento público que isso resulta. Ou não têm qualidade para expor ideias ou ações a seus convenentes. No mundo da visibilidade nossa atuação se relaciona a esta condição de convencer e não decepcionar o outro,  que confirma o nosso atuar com marcos que vão colocando no caminho desta nossa aventura existencial.

Existem profissionais radicais verdadeiros em todas as áreas: na arquitetura temos Brasília, na sociologia os direitos das minorias, na física a singularidade, na biologia a clonagem e assim seguindo acharemos os  em todos os campos uma visibilidade conquistada por ações. Estes são os radicas que se destacam trabalhando para objeto de seu amor. Estão voltados para  o fundamental e o  essencial em desenvolver sua arte ou ofício.

Contudo existe profissionais, tipo radical cor de rosa,  que pregam a discórdia, a confusão a briga entre conhecimentos e com pessoas com conhecimento. Nada produzem nada escrevem e com o silêncio dos insensatos lutam por uma presença sem possuir qualquer qualidade de arte ou ofício. Eles têm o silencio do conhecimento e da incomunicação pela  sua solidão solenemente  improdutiva. Quando se pronunciam é para semear a discórdia na inverdade de suas pequenas narrativas, seus dados mal arranjados ou recolhidos e inferências que privilegiam seus interesses de obscurecer coisas já estabelecidas.

Sua  opção intelectual é a do linkador, que por não produz nada de seu próprio eu consciente vai incitando a desordem intelectual por indicações mal formadas vivendo na dominância do cultivo intelectual do eu vizinho e refugiado em seu próprio casulo de onde vai dando indícios inadequados.


É nesse ambiente de convivência profissional que habita o radical cor de rosa,  que pelo anseio de uma de visibilidade não conseguida vive da palavra do outro como uma esmola que lhe deixaram as horas e os séculos.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

A visibilidade é relativa





a visibilidade é relativa à densidade de valor que se agregou a uma coisa, pessoa ou com o tempo. A visibilidade se agrega aos artigos escritos e publicados, pois escrever, eu creio, é mostrar-se e dar-se a ver para a apreciação do outro. A escrita cria um passado ao qual podemos sempre recorrer ou regressar para uma acolhida de coerência ou de confronto em nossa vida.O reconhecimento do outro da qualidade de pesquisador Sênior do CNPq dá densidade a visibilidade pois indica "um destaque entre seus pares como líder e paradigma na sua área de atuação, valorizando sua produção científica e tecnológica". "representa o reconhecimento da sociedade a uma vida dedicada com sucesso à ciência". Assim, pessoas ou artefactos excludentes, não podem retirar uma visibilidade que ja foi concedida.

http://www.cnpq.br/web/guest/pesquisador-senior