domingo, 21 de outubro de 2012







Lançamento pela Editora Saraiva  do Livro “Gestão da Informação e Inteligência Competitiva”

Sumário              
Capítulo 1: A Questão da Informação - Aldo de Albuquerque Barreto
Capítulo 2: Barreiras na Comunicação da Informação -  Isa Maria Freire
Capítulo 3: A Mandala da Informação no Universo Corporativo - Claudio Starec
Capítulo 4: Inteligência Competitiva e Inovação Estratégica - Miguel R. Trigo, Bruno Soares e Luc Marie Quoniam
Capítulo 5: A Inovação e Aprendizado coletivo -  Durval Corrêa Meirelles
Capítulo 6: A Tecnologia no suporte a Gestão da Informação - Claudio Plachta
Capítulo 7: Inteligência para uma competitividade sustentável -   Daniel Roedel
Capítulo 8: Os Desafios do Profissional de Inteligência -   Elaine Marcial
Capítulo 9: O Gestor de Planejamento Estratégico da Informação - Jorge Bezerra
Capítulo 10: Coaching, Educação Corporativa na Prática Organizacional -Sergio Behnken
Capítulo 11: Proteção ao Conhecimento - Marta Sianes Nascimento
Capítulo 12: Benefícios e Riscos Jurídicos da Gestão de Informações Estratégicas - Gilberto Martins de Almeida
Capítulo 13: Gestão de Segurança da Informação - Marcos Sêmola           
Capítulo 14: Gestão de Riscos e Inteligência Competitiva - Cláudio José Silva
Capítulo 15: Planejamento por Cenários e Inteligência Competitiva - Carlos Felipe Lodi
Capítulo 16: A Construção de um Sistema de Inteligência Competitiva-Elisabeth Gomes, Fabiane Braga, Eduardo Lapa

ver em:
 http://www.saraivauni.com.br/Obra.aspx?isbn=9788502175334

sábado, 13 de outubro de 2012

Encontro sobre gestão do conhecimento e ativos intangiveis




A Unigranrio promove encontro sobre conhecimento, capital intelectual e ativo intangível
nas organizações contemporâneas? Como podemos transformar o conhecimento em fontes e fluxos de ativos intangíveis e de capital intelectual? O Programa de Pós-Graduação em Administração (doutorado) da Unigranrio promove, com apoio da FAPERJ, o “I Colóquio Brasileiro de Gestão do Conhecimento, Capital Intelectual e Ativos Intangíveis”, nos dias 6 e 7 de novembro, das 9 às 18h, na Bolsa de Valores, Centro do Rio de Janeiro.
O Comitê Científico receberá, até 12 de outubro, artigos para compor a programação do Colóquio, que buscará a articulação de uma agenda comum de pesquisa e de práticas aplicáveis ao cenário brasileiro.

Dois conferencistas internacionais confirmaram participação através de videoconferências

1)   Goran Roos é professor da Warwick Business (Inglaterra), influente pesquisador nas áreas de estratégia, gestão da inovação e política industrial. Atua como professor de Ativos Intangíveis, Gestão e Avaliação de Desempenho.

2)   Alexander Serenkoé professor de Administração e Gestão de Sistemas de Informação na Universidade Lakehead, no Canadá, além de especialista em comércio eletrônico é referência em gestão do conhecimento e inovação.

Intangíveis e Incorpóreos na linha de discussão - “O conhecimento teve seu status ampliado para elemento capaz de gerar diferenciais de competitividade a longo prazo, porque pode ser aplicado no decorrer da cadeia de valor, de diversas maneiras afirma o organizador do Colóquio, José Francisco Rezende. Os participantes poderão compartilhar de uma linguagem e de um enfoque que sejam capazes de gerar novos estudos e aplicações práticas, em que o conhecimento seja a condição para constituição de capital intelectual e ativos intangíveis frente à complexidade da nova economia.

Da geração de uma ideia até a proteção de um conceito de propriedade intelectual - “A gestão do conhecimento, do capital intelectual e dos ativos intangíveis está representada em conjuntos de atividades que vão da: concepção de um conceito, ou protótipo, até a garantia dos investimentos relativos ao desenvolvimento de um produto, serviço ou processo, pela via da patente ou da propriedade intelectual”, analisa José Rezende.

As inscrições para o evento (vagas limitadas) poderão ser realizadas a partir da página   http://migre.me/aXj3f,   pelo valor de R$90,00 (noventa reais). Esclarecimentos sobre inscrições, análise de trabalhos e patrocínio poderão ser realizados através dos emails :   rezende.jose@unigranrio.br

Telefones: 2531 6266  e 2531 8804 - professor Rezende

Comitê Científico do “I Colóquio Brasileiro de Gestão do Conhecimento é constituído pelos seguintes professores e pesquisadores: Rui Otávio Bernardes de Andrade, Aldo de Albuquerque Barreto, Joaquim Rubens Fontes Filho, Josir Simeone Gomes, Denise Barros, Fernando Filardi, Marcos Gonçalves Cavalcanti e José Francisco Rezende.

Programa

Início
Fim
6 de Novembro



09:00
09:15
Abertura
09:15
10:00
Videoconferência Prof. Dr. Goran Roos (Warwick University)
10:00
10:45
Palestra Prof. Aldo de A Barreto - A gestão do conhecimento, o capital intelectual e os ativos intangíveis no eterno presente das conexões imediatas.



11:15
12:00
Mesa Redonda Capital Intelectual: por um valor possível.
12:00
12:45
Mesa Redonda Capital Intelectual: por um valor possível.
12:45
14:15
Almoço
14:15
15:00
Painel (CRIE/UFRJ) / apresentações
15:00
15:45
Painel (CRIE/UFRJ) / apresentações



16:15
17:00
Apresentações Concorrentes de Trabalhos e Cases
17:00
17:45
Videoconferência Prof. Alexander Serenko (Lakehead University)
17:45
18:00
Encerramento

Início
Fim
7 de Novembro

09:00

09:15

Video Prof. David Teece (Berkeley University)
09:15
10:00
painel Unigranrio-Cefet de Gestão do Conhecimento
10:00
10:45
painel Unigranrio-Cefet de Gestão do Conhecimento



11:15
12:00
Painel Unigranrio-Espm: a Marca e o Capital de Mercado
12:00
12:45
Painel Unigranrio-Espm: a Marca e o Capital de Mercado
12:45
14:15
Almoço
14:15
15:00
Apresentações Concorrentes de Trabalhos e Cases
15:00
15:45
Palestra Prof. Paulo Motta - Gestão contemporânea do Capital Humano e a geração de Valor



16:15
17:00
Palestra Profa. Anne-Marie Maculan - Conhecimento e Inovação: trilhas para o Capital Intelectual
17:00
17:15
Encerramento

sábado, 8 de setembro de 2012





"Acredito que a ciência da informação sintoniza o mundo, pois referencia o homem a seu passado histórico, às suas cognições prévias e ao seu espaço de com(vivência), colocando-o num ponto do presente, com sua memória e em uma perspectiva de futuro; o espaço de apropriação, o lugar do conhecimento, se localiza num presente contínuo, onde os fluxos de informação se movem em diferentes níveis. Um nível que privilegia a forma, a guarda de objetos documentais e sua disponibilidade para uso. Neste nível, os fluxos estão agregados, por uma premissa de razão prática e produtivista com um conjunto de ações pautadas por decisões de um agir baseado em princípios e se relacionam com as atividades da área de Biblioteconomia." (AAB)

Nesta época do ano com concursos para pesquisador/professor em ciência da infomação e quando praticamente todos os programas da área fazendo seleção de mestrado e doutorado partilho as indicações abaixo que me tem sido solocitadas particularmente.

1) Uma quase história da ciência da informação 
por Aldo de Albuquerque Barreto
http://www.dgz.org.br/abr08/Art_01.htm

2) Uma história da ciência da informação
Aldo de Albuquerque Barreto
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ufba/145/1/Para%20entender%20a%20ciencia%20da%20informacao.pdf

3) Um olhar sobre os 20 anos da Associação Nacional de Pesquisa em Ciência da informação e Biblioteconomia   por Aldo de Albuquerque Barreto
http://inseer.ibict.br/ancib/index.php/tpbci/article/view/13/35

quarta-feira, 18 de julho de 2012




“Malogramos sempre ao falar do que amamos”

A estrutura de texto escrito é uma construção e desconstrução de palavras colocadas e deslocadas. Uma estrutura de termos que é pensada como elementos que se unem e formam um todo ordenado e com princípios lógicos, com coerência de raciocínio e de ideias. A narrativa, assim, possui características estruturais de uma escrita que admite análise das suas particularidades, do viés de sua estrutura. É na nuance que um autor deixa a pista do que quer nos revelar.

Nas palavras de Borges: “as palavras começam, em certo sentido, como mágica ... Associando ao traço visível à coisa invisível, a coisa ausente”. As palavras nos significam e nos definem e identificam.  Como em “Malogramos sempre ao falar do que amamos”, originalmente destinado a um colóquio sobre Stendhal em Milão  foi o último trabalho de Roland Barthes. O autor depois de escrever seus textos os datilografava, fazendo pequenas alterações de palavras. Barthes começa “Malogramos sempre ao falar do que amamos” narrando um episódio imaginário acontecido na estação de trem de Milão. Da plataforma, numa noite fria e cinzenta, ele vê partir um trem destinado à cidade de Lecce.  Ele se imagina viajando para lá até o amanhecer; vê a luz, a doçura e calma fantasiadas. Saído do transe  logo se lembra de parodiar Stendhal: “Então eu vou ver essa bela Itália!  Como ainda sou louco nesta minha idade!”  E acrescenta uma frase que lembra os que não conseguem ter o seu amor correspondido: “Porque a bela Itália está sempre longe, noutra parte”.

Temos frequentemente o sentimento que falhamos ao querer nosso amor correspondido em diversos contextos que de nossa vida. A  bela Itália está sempre tão longe e repetidamente em outra parte.  Aos que se afligem com  estes “amores não correspondidos” deixo como recado as palavras de Sêneca, o filósofo que no ano 41 da era cristã perdeu tudo: amores, amigos, a carreira política e foi desterrado para local ermo na Córsega:

“Jamais confiei na fortuna. Todas as bênçãos que ela derramou sobre mim – riqueza e prestígio – releguei de tal maneira que ela sempre pode retomá-las sem me causar aflição. Mantive sempre grande distância entre ela e seus favores.  A fortuna apenas tirou-me o que me havia concedido, portanto, nada levou de mim.”

Aldo de A Barreto

Texto simplificado e revisto da postagem de 2010, “Palavras, palavras soltas, deslocadas”

Imagem do Projeto Twins da Irlanda

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O DataGramaZero de JUNHO 2012 esta' disponível





O DataGramaZero de JUNHO 2012 esta' disponível



O DataGramaZero de JUNHO 2012 traz os seguintes artigos:




1 - A mão invisível que controla o sujeito contemporâneopor Patrícia Fernanda Dorow e Maurílio Tiago Brüning Schmitt e Gertrudes Aparecida DandoliniResumo: Esse trabalho traz algumas considerações acerca das análises dos discursos segundo o pensamento de Foucault e Deleuze.

2 - Procedimento para Avaliação Global do Desempenho Organizacionalpor Maria Cristina Fogliatti de Sinay e Laura Sinay e Isolina CruzResumo: O objetivo do presente trabalho é apresentar um procedimento para avaliar o desempenho global de uma organização qualquer segundo a ótica dos diversos agentes envolvidos..

3 - Interatividade e Usabilidade nas Bibliotecas Digitais no Processo Ensino-Aprendizagem por Izabel França de Lima e Renato Rocha Souza e Guilherme Ataíde DiasResumo: Este estudo de revisão de literatura sobre interatividade e usabilidade nas bibliotecas digitais objetiva apresentá-las como ferramentas que podem auxiliar na construção do conhecimento numa concepção de educação mediada pelas TICs.

4 - Algumas contribuições da perspectiva filosófico-semiótica de Peirce para a análise de assunto por Franciele Marques Redigolo e Carlos Cândido de AlmeidaResumo: Objetivou-se, com este trabalho, apresentar uma reflexão teórica acerca da análise de assunto resgatando, para tanto, uma abordagem da Filosofia e da Semiótica de Peirce.

5 - Compromissos Ontológicos e Pragmáticos em Ontologias Informacionais:Convergências e Divergências por Marcello Peixoto Bax e Eduardo de Mattos Pinto CoelhoResumo: Este artigo parte da noção do compromisso ontológico, tal como proposta por Quine, para discutir alguns aspectos controversos dos pressupostos teóricos utilizados na construção de ontologias informacionais. 6 - A memória e o conceito de bit quântico. por Alvaro Caetano Pimentel SobrinhoResumo: A proposta, do artigo, é apresentar uma análise sobre a preservação da memória com a utilização dos dispositivos tecnológicos e com a introdução do conceito do bit quântico

6 - A memória e o conceito de bit quântico por Alvaro Caetano Pimentel Sobrinho
Resumo: A proposta, do artigo, é apresentar uma análise sobre a preservação da memória com a utilização dos dispositivos tecnológicos e com a introdução do conceito do bit quântico. O estudo considera os conceitos da mitologia grega no que diz respeito à personificação das imagens

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Outros conteúdos:Ainda, no DZG de JUNHO 2012 temos a recensão de Secreto, lenguaje y memoria en la sociedad de la informacion por Rafael Capurro e Raquel Capurro. Em Colunas Aldo de albuquerque Barreto A leitura e a escrita: na terra e no mundo dos textos infinitos.

O DataGramaZero de JUNHO 2012 está disponível em:http://www.datagramazero.org.br
http://www.dgz.org.br

Contato: datagramazero@globo.com


Este é um periódico privado mas de acesso livre e tem o ISSN 1517-3801. É indexado no Brasil e no exterior e esta' disponível na Internet em formato html, livre para leitura e cópias. No mesmo site é possivel o acesso aos doze anos anteriores do Datagramazero com cerca de 50 números da Revista, algo como 450 artigos, com cerca de 500 autores e 5 mil referências vinculadas a estes artigos. Constitue uma base de dados de estudos de textos interdisciplinares em ciências humanas e sociais aplicadas.

O DataGramaZero está registrado no Latindex - Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal em: http://www.latindex.unam.mx/buscador/ficRev.html?opcion=2&folio=9535

O periódico é unicamente virtual e tem por objetivo induzir e construir elementos facilitadores de um melhor acesso à escrita e leitura digital. Tem um leitorado médio estimado por 4.000 acessos ao mês. Está listado no último Qualis da Capes para cerca de 14 áreas do conhecimento.

O DataGramaZero é editado por Aldo de Albuquerque Barreto.

sábado, 7 de abril de 2012

A inovação é uma atitude com vigor dinâmico.




O conceito de nova tecnologia da informação e da comunicação está ultrapassado – quando para significar o conjunto de tecnologias relacionadas à Internet, a web, a base digital única, o teleprocessamento e microeletrônica. É uma expressão envelhecida e errada, pois a tal nova tecnologia tem hoje cerca de 20 anos o que indica ser uma tecnologia velha. A própria interface web de Berners-Lee, uma tecnologia paralela a Internet,  já vai para sua terceira versão. O que, contudo, não impede que outras novas tecnologias da informação aderentes apareçam a cada seis meses; umas serão inovações outras irão para a prateleira. Correto seria falar agora em tecnologias intensas em inovação para referenciar “as antigas tecnologias de informação e comunicação”.

É necessário, portanto, mesmo correndo o risco de ser tedioso ou excessivo, explicitar determinados conceitos relacionados com o assunto. Tecnologia é aqui entendida como sendo “o conjunto de todos os conhecimentos – científicos empíricos ou intuitivos – empregados na produção e comercialização de bens e serviços". Verifica-se que o conceito de tecnologia está diretamente ligado ao de conhecimento, que definimos de forma bastante simples, como sendo informação que é absorvidas ou assimiladas e é capaz de modificar a estrutura cognitiva do indivíduo e do seu grupo.

Tecnologia, portanto, não é a máquina ou um processo de produção com suas plantas, manuais, instruções e especificações, mas, sim, o conhecimento que gerou a máquina, o processo, a planta industrial; o conhecimento e que permite uma absorção, adaptação, transferência e difusão quando associado a uma base de informação.

O termo transferência de tecnologia só deve ser empregado quando se verificar a passagem do conhecimento associado ao funcionamento e geração do produto ou processo criando, assim, a possibilidade de (re) ocasionar a nova tecnologia ou de adaptá-la às condições do contexto. Não havendo a transferência de conhecimento, estabelece-se simplesmente uma transação de compra e venda de tecnologia. Fechada e embalada como uma mercadoria, e geralmente denominada “ venda de pacote tecnológico” ou “caixa preta”.

Todo processo de produção de tecnologia envolve atividades de pesquisa e desenvolvimento.  A pesquisa produz novos conhecimentos e o desenvolvimento experimental testa a operacionalidade deste novo saber mirando na produção de novos materiais, produtos, equipamentos e processos. O desenvolvimento experimental examina a possibilidade de se usar a nova técnica e testa a existência de condições estruturais em termos de infraestrutura de engenharia básica para sua operacionalização. De nada adianta a geração interna oou a compra de tecnologia para uma organização ou sociedade caso não se tenha as condições que possibilitem a criação de uma capacidade operacional, isto é, caso não se possa “engenheirar” a nova técnica.

No desenvolvimento de determinada tecnologia aparecem sempre tecnologias paralelas relacionadas aos insumos ou ao equipamento ou ao processo de produção. A tecnologia principal é a central. As paralelas são as tecnologias correlatas. Uma tecnologia central muitas vezes necessita, para sua melhor  operacionalização de uma tecnologia paralela. É o caso da Internet e da Web. A tecnologia da web – uma configuração visual da internet – só existe como coadjuvante de uma tecnologia central.

O potencial de absorção de tecnologia nova vai depender basicamente de quatro fatores:

1. Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento Experimental e infraestrutura de engenharia existente internamente;

2. Possibilidade de transferência de tecnologia adquirida no exterior;

3. Nível de qualidade do estoque e a densidade da tecnologia instalada no país; a concentração tecnológica existente no espaço considerado para absorção;

4. Competência operacional do setor produtivo. De nada adianta pesquisar e desenvolver uma nova forma de empacotar bananas se não existir na indústria as máquinas necessárias para operar isto, ou, uma condição operacional de inserir estas máquinas no parque industrial
.
Mas a tecnologia está sempre referenciada  a um conjunto de informações, a princípios científicos ou intuitivos ou aos processos de uma arte aplicados a um determinado ramo de atividade. A Inovação difere basicamente da invenção tecnológica. Se a tecnologia é uma sucessão de eventos sistemáticos de técnicas, processos, métodos, meios e instrumentos direcionados para uma ação de transformação a inovação é a aceitação e a difusão destes eventos pela pluralidade dos elementos de um determinado espaço social. É a  introdução de um conhecimento assimilado e representa um conjunto de atos voluntários pelo qual os indivíduos em conjunto reelaboram e tentam modificar o seu mundo.

A inovação não é a simples transferência da técnica; é uma ação de aceitação e inclusão de um conhecimento que foi aceito em uma realidade;  representa um conjunto de atos sujeitos a barreiras contextuais e operacionais; depende do homem e sua vontade não de discursos estáticos. A inovação é uma atitude com vigor dinâmico.

 Aldo de Albuquerque Barreto

Rememória atualizada e revista de artigo publicado em 2010 no Datagramazero.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O DataGramaZero de ABRIL 2012 esta' disponível




O DataGramaZero celebra sua Páscoa comunicando aos seu leitores que é reconhecido por quatorze áreas no Qualis da Capes, em diferentes gradações: ciências sociais aplicadas I; administração, ciências contábeis, turismo; educação; engenharias II; engenharias III; história; interdisciplinar ; letras e  linguística;  planejamento urbano e regional , demografia: ciência política e relações internacionais; psicologia; saúde coletiva; sociologia;ciência da computação.


O DataGramaZero de ABRIL 2012 tem oito artigos:

1 - Entendimento de requisitos de sistema com abordagem orientada ao domínio  por
      Cláudio José Silva Ribeiro
Resumo: O presente artigo apresenta abordagens para delimitação do domínio, entendimento e julgamento da relevância de informações, além do uso de técnicas para investigação dos requisitos de sistema de informação.

2 O livro de quadrinhos como categoria bibliográfica autônoma
por Daniele Rohr e José Claudio Morelli Matos
Resumo  Este artigo procura caracterizar a categoria bibliográfica livro de quadrinhos e distingui-la das demais obras de arte seqüencial existentes. Identifica a existência de um nicho informacional que não tem recebido tratamento específico por parte das ciências da informação.

3 OpenSocial: Uma Nova Forma de Interação 
por Marciane Elaine Friske Reiter e Gerson Battisti
Resumo  O OpenSocial é um marco importante e em expansão pois responde e impulsiona a fluidez das conversas on-line, flexibiliza a interação e potencializa o uso das redes sociais.

4 A Tecnologia Open Archives Initiative, Object Reuse and Exchange:
Por Joel de Souza e Angel Freddy Godoy Viera
Resumo  O Open Archives Initiative-Object Reuse and Exchange, propende permitir que objetos complexos sejam reutilizados e trocados entre repositórios, transcendendo a idéia de apenas hospedar conteúdo estático.

5  Redes Sociais na Educação a Distância: uma análise do projeto e-Nova
por Airton Zancanaro, Paloma Maria Santos, Andreza Regina Lopes da Silva, Michele Andréia Borges, Patricia Battisti e Fernando José Spanhol Resumo: O artigo buscou avaliar qual a influência das redes sociais no apoio à Educação a Distância  e verificar como se dá a agregação de valor nesse meio.

6  Repositório institucional ou rede social de aprendizagem?
por Jônatas Souza de Abreu
Resumo  O estudo quer  discutir a possibilidade de integração entre redes sociais e os chamados Repositórios Institucionais, chegando, então, a formar uma rede social de aprendizagem.

7 As histórias em quadrinhos: instrumento de informação e de incentivo à leitura
por Kelley Cristine Gonçalves Dias Gasque e Rubem Borges Teixeira Ramos
Resumo: O artigo analisa as histórias em quadrinhos, identificando a semelhança entre determinados períodos históricos e a concepção e atuação dos personagens da Marvel e da DC Comics.

8 O Social Bookmarking como instrumento de apoio à elaboração de guias de literatura na internet  
por Maíra Murrieta Costa e Murilo Bastos da Cunha
Resumo: Discussão sobre o processo de armazenagem de links  em plataformas de social bookmarking e o  processo culmina com a criação de uma lista de sítios ou documentos aproximando-se de um guia de literatura


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Ainda, no DZG de ABRIL 2012 temos a recensão do livro Safari de Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico e  em Colunas  o teto de opinião A nova perspectiva estrutural da exclusão digital no Brasil.


 está disponível em:


O periodico sai com oito artigos para celebrar a Pácoa e por este mesmo motivo sai mais cedo na web. Este é um periódico privado e de acesso livre e tem o  ISSN 1517-3801.  É indexado no Brasil e no exterior e esta' disponível na Internet em formato html, livre para leitura e cópias. No mesmo site é possivel o acesso aos treze anos do Datagramazero com cerca de 50 números da Revista,  500 artigos, algo como 450 autores e 6 mil referências vinculadas a estes artigos.

O DataGramaZero está registrado no Latindex - Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal em:  http://www.latindex.unam.mx/buscador/ficRev.html?opcion=2&folio=9535

O periódico é unicamente virtual e tem por objetivo induzir e construir elementos facilitadores de um melhor acesso à escrita e leitura digital. Tem um leitorado médio estimado, por contagem web, em 4.000 acessos de leitores ao mês. Está listado no último Qualis da Capes para mais de uma área do conhecimento.

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quarta-feira, 28 de março de 2012

O ato de escrever resumos e “abstract” acadêmicos





 As pessoas ao decidirem ler um texto se baseiam no Resumo ou no Abstract. Os  indexadores eletrônicos  da web vão varrer  resumos e o “abstracts” para formar sua base.  Assim, sintetize de maneira precisa os tópicos principais do seu artigo e as conclusões obtidas. Não utilize mais de  250 palavras nisso.  Limite o número de tópicos inseridos  para evitar confusão na identificação do conteúdo. Não inclua referências, figuras, citações, siglas ou equações matemáticas no resumo. Evite caixa alta resumo. Evite dar referências no resumo e no abstract.

O Abstract é o resumo em inglês mas ele não precisa ser uma versão idêntica. Por uma questão de coerência, ele deve possuir tamanho e significado compatíveis com um resumo. A  versão em inglês não é uma tradução literal do resumo, mas sim uma tradução adaptada à uma outra língua. O leitor na língua inglesa não consegue perceber o significado de longas frases com orações subordinadas e/ou coordenadas com um excesso de, vírgulas e entre vírgulas.  Use frases de até 2 linhas no máximo em um abstract.  Só comece a redigir o abstract após leitura atenta do resumo em português. Veja construção de um Abstract relacionado ao Resumo, mas não uma versão do português para o Inglês.

Abstract
A QUALIDADE DE VIDA NA INDÚSTRIA MADEIREIRA NA REGIÃO AMAZÔNICA

This paper  discuss the importance of the relation of productive processes and their influence in the quality of life of the workers in the wood industry. The accidents in the work are one of the most frequent causes of the absence at work. And this situation is very close to a poor quality of life. The brazilian law may help to maintain the work environment, in this kind of industry, with security and quality of life.Small enterprises as well as big ones, present a situation, where there is a great number of accidents,  occupational diseases and consequently poor quality of life. The workers have to deal with heat, noise, dust, chemicals, inadequate positions, and so on. Depending on  the kind of control, those agents  may have great influence in  the worker’s quality of live. A Quality of Life Program  will contribute for a good work environment, increasing the produtivity and costs reducing.

Por vezes, editores solicitam a inclusão de um conjunto de palavras-chave que caracterizem o seu artigo. Estas palavras serão usadas posteriormente para permitir, também, que o artigo seja encontrado por sistemas eletrônicos de busca. Por isso, você deve escolher palavras-chave que identifiquem os significados do texto. Um bom critério é selecionar as palavras que você usaria para procurar na web um artigo semelhante ao seu.


Algumas indicações:

How to wite a good abstract

A Norma técnica da Associação Brasileira de Normas Técnicas para se escrever um Resumo é  extensa e por demais detalhada e deve ser lida por quem quer se especializar neste assunto:


Avaliando a estrutura do Texto:

Temos tipos de Resumo: Resumo Indicativo ou Descritivo Resumo Informativo. O resumo  Analítico é conhecido, em inglês, como summary, este tipo de resumo informa o leitor sobre outras características do texto: se o texto é o relatório de uma pesquisa, por exemplo, um resumo informativo não diz apenas do que trata a pesquisa (como seria o resumo indicativo), mas informa as finalidades da pesquisa, a metodologia utilizada e os resultados atingidos.

A principal utilidade dos resumos  informativos no campo científico é auxiliar o pesquisador em suas pesquisas bibliográficas e a decidir sobre a relevância do artigo para sua leitura. Imagine-se procurando textos sobre seu tema de pesquisa. Quais documentos você deve realmente ler? Para saber isso, procura-se  um resumo informativo de cada texto. Este é, provavelmente, o tipo de resumo que você terá de fazer a pedido de seus editores.

O resumo crítico é uma redação técnica que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica ou literária. Quando um resumo crítico é escrito para ser publicado em revistas especializadas é chamado de Resenha.
 A resenha (ou resumo crítico) não é apenas um resumo informativo ou indicativo. A resenha pede uma importante interpretação de texto. Por isso, antes de começar a escrever seu resumo crítico você deve se certificar de ter feito uma boa leitura do texto, identificando:

1. Qual o tema tratado pelo autor?
2. Qual o problema que ele coloca?
3. Qual a posição defendida pelo autor com relação a este problema?
4. Quais os argumentos centrais e complementares utilizados pelo autor para defender sua posição?

Uma vez tendo identificado todos estes pontos, que devem estar retratados no seu esquema do texto, você já tem material para escrever seu resumo crítico e também o seu resumo informativo de 250 palavras.

Resumo é o um processo de extração de ideias de um determinado conteúdo de C&T ou de uma determinada obra literária. Não se trata de redução da narrativa do texto e sim de uma sintetização das ideias usando o vocabulário de quem o faz. O ato de resumir artigos  objetiva facilitar uma decisão sobre a sua leitura.  Resumir um texto este é expor  em poucas palavras  o que o foi colocado de uma forma mais longa. Assim, é preciso discernir o principal do que é secundário e relacionar ideias dentro do tema de uma forma sintética.

Resumir é encontrar num artigo as ideias mais relevantes através:

Leitura atenta inicial para entender as ideias principais das acessórias;
Grifar as palavras-chaves que envolvem as ideias fundamentais;
Verificar se está coerente com a sequência lógica da narrativa selecionada;


Check List do resumo:

*Brevidade – deve conter as ideias principais. Os pormenores incluídos são relevantes?

*Rigor e clareza - Exprime as ideias fundamentais do texto, de uma forma coerente clara e que respeite o pensamento do autor.

*Exclusividade de Linguagem  - Não se copia frases do texto; exprime-se as ideias por palavras novas.

* Observar a linguagem correta no resumo: ortografia, construção de frases, sintaxe, etc..