Em março de 2010 fui
aposentado do SPF pela compulsória de idade que terminou com quase quarenta
anos de vinculação a minha casa de
sempre o Ibict onde estive como docente e pesquisador. Mas, este momento do
presente tem me sido, particularmente propício, e deve ser compensado.
Considerando ser meu passado é evidentemente maior que o futuro eu posso falar
sem condições pecáveis de qualquer
interesse que minha trajetória naquela Instituição sustentou e realizou muitos de meus sonhos e
permitiu traduzir o meu fazer na sequência do que tem sido a aventura de mina
vida. E se foi assim é porque nunca me abstive de participar e, sobretudo, não me abstive de lidar com paciência e com
entusiasmo dos meus projetos e dos alunos com os quais convivi ali.
Voltei assim a cooperar com o IBICT, agora sem qualquer vinculação formal, mas com a
anuência da direção da Instituição. Assim, cada vez mais se desenha por vontade
minha o meu destino histórico.
Desvencilhei-me, recentemente, de uma "rara" experiência em uma instituição fluminense de educação
superior privada. Só lá pude examinar a diferença entre o discurso gerencial
mandatório e contrário a qualquer elegância acadêmica, das decisões colegiadas mais fortes, porém de amabilidade soberana. Todo poder mal constituído
é fruto provável da coisa mal formatada e se desfaz com o tempo; no imaginário
da liberdade individual a aventura
do bem fazer tem forte racionalidade simbólica.
Sinto, em mim, que a elegância deve sempre persistir em todo o convívio acadêmico.
Aldo De A Barreto
16 janeiro de 2013.
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